sexta-feira, setembro 10, 2010

clear-ação

Toda uma vida enrolada dentro de uma mesma cabeça, e aquela desculpa de li-beer-dade liberdade de criação. Isso para?... Você diz já foi, eu concordo contigo, sai de perto, um sopro de pensamento dispara. Diz, pára! E tudo que queríamos ter sido só para agradar, à luz câmeraação do dia, os nossos constantes relatórios prévios, breves, póstumos, do que um dia foi visto como apaixonável. Você fala “desconstrução”, eu concordo contigo; eu não sou daqui marinheiro,só, você não é de lá-ranjeiras, e pára de me olhar (,)estranho. Até seria, se eu não me apaixonasse por você.

Tenho saudades entre aspas. de uma forma de “paraíso” entre às mil vidas que me tangenciavam no hall de um cinema em Botafogo. Sento, e resolvo tomar um novo matte a cada entre de memória dos muitos cheques-mates das tuas calças xadrez. Entre o eu e o tu, entre o ato e o espírito, entra aí, pô!, ainda que seja melhor te ter de fora disso. Mais dois enteres, beleza,The End! Roteiro pronto, agora só falta buscar patrocínio para filmar.

Saio do hall, te vejo no outro lado da rua. Satisfeito, sorri. Um beijo rápido, um chocolate, falamos de coisas triviais, pegamos um cinema, seguimos sem pensar em fim. Taí uma boa fase para se existir.