terça-feira, setembro 23, 2008

Para esquecer o amarelo que não sai com OMO.

Essa vontade louca de me apaixonar ainda me leva ao toddy da madrugada. Margarina, pão e blanquete. Esquento na chapa e penso. Cenas soltas suas, algumas bandeiras me fazem rir em transportes bobos. O barulho do elevador de quem mora no último andar, perto da sala de máquinas. Já era para estar acostumada, mas sempre tenho medo que alguém toque a campainha inesperada,alguns passos e a estaticidade em penumbra diante de meu olho mágico. Nunca aconteceu, ainda que a música de ligações encerradas no intercine seja igualmente assustadora. Acendo a lâmpada do abajur.Apago.Faço isso umas três vezes até não ver mais lógica senão mania. Acendo um cigarro, não fumo enquanto ambiciono o sono seqüente. Desejo sonhos claros. Desejo mais sonhos em claro. E lembro que é daqui que sempre surge essa maldita vontade louca de me apaixonar

4 comentários:

Mariana disse...

MA-RA-VI-LHO-SO!

Anônimo disse...

Vc esteve em cada canto deste conto, uma viagem por cada letra de Luciana. Cheia de factóides, fetiches, fumaças, você! Beijos de quem teve o prazer de se esconder em ti, podes escrever bula de remédio, lerei com afinco, e fico por aqui.

Unknown disse...

sensacional, dona maline... puta merda!

Valéria Valentim disse...

Lindíssimo!!! Consegui me ver aos 20 anos em cada frase.

Parabéns!